Fundador do Espaço Mosaico faz balanço sobre o projeto Arte e Estética
Publicação: 10/07/2012 13:15 Atualização:
Publicação: 10/07/2012 13:15 Atualização:
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Localizado na 714/715 Norte, o Espaço Mosaico entrou
na rota cultural da cidade, com projetos ousados e de forte acesso
cultural, como o Arte e Estética, que ocupou todo o mês de junho com
espetáculos locais, nacionais e internacionais, todos com entrada
franca. De casa lotada, o teatro intimista tem se destacado por
apresentar sempre uma programação fora do circuito comercial. Nessa entrevista, o diretor Claudio
Chinaski, um dos fundadores do espaço cultural, faz um balanço do Arte
Estética e fala da importância do Mosaico para o DF.
O desafio de fazer um festival intimista com espetáculos fortes/ousados é a marca do Arte e Estética?
A busca no Arte e Estética é mais pela investigação da linguagem do trabalho do ator, de envolver artistas que estejam nessa pesquisa e que tenham espetáculos que reflitam isso. De forma natural, isso já cai em espetáculos intimistas, em sua maior parte monólogos, uma vez que é difícil se manter um grande grupo envolvido em pesquisa no Brasil, por conta da falta de apoio a projetos continuados. Ficamos felizes quando eles se revelam fortes/ousados, isso valoriza o projeto mas não é nosso foco principal.
Em 2012, você daria que cara ao Arte e Estética?
A internacionalização. Pela primeira vez trouxemos espetáculos de outros países da América Latina e isso nos deixou muito felizes. E também trouxemos um ótimo espetáculo de Manaus. O Norte do país é quase desconhecido pra gente e foi uma grata surpresa encontrar um grupo com um trabalho tão consistente.
Foi difícil colocar o Espaço Mosaico na rota cultural de Brasília?
Não. De um lado, Brasília é uma cidade profundamente carente de opções culturais e acolhe com generosidade todas as manifestações no sentido de sanar essa ausência. De outro lado, entramos muito fortes nesta rota, já trazendo um espetáculo do diretor paulistano Antunes Filho para a inauguração do Espaço e a partir dai realizando um trabalho continuado, sempre contando com excelentes profissionais das mais diversas áreas tanto nos espetáculos quanto nos cursos.
Qual o papel do Espaço Mosaico hoje na cultura de Brasília?
O desafio de fazer um festival intimista com espetáculos fortes/ousados é a marca do Arte e Estética?
A busca no Arte e Estética é mais pela investigação da linguagem do trabalho do ator, de envolver artistas que estejam nessa pesquisa e que tenham espetáculos que reflitam isso. De forma natural, isso já cai em espetáculos intimistas, em sua maior parte monólogos, uma vez que é difícil se manter um grande grupo envolvido em pesquisa no Brasil, por conta da falta de apoio a projetos continuados. Ficamos felizes quando eles se revelam fortes/ousados, isso valoriza o projeto mas não é nosso foco principal.
Em 2012, você daria que cara ao Arte e Estética?
A internacionalização. Pela primeira vez trouxemos espetáculos de outros países da América Latina e isso nos deixou muito felizes. E também trouxemos um ótimo espetáculo de Manaus. O Norte do país é quase desconhecido pra gente e foi uma grata surpresa encontrar um grupo com um trabalho tão consistente.
Foi difícil colocar o Espaço Mosaico na rota cultural de Brasília?
Não. De um lado, Brasília é uma cidade profundamente carente de opções culturais e acolhe com generosidade todas as manifestações no sentido de sanar essa ausência. De outro lado, entramos muito fortes nesta rota, já trazendo um espetáculo do diretor paulistano Antunes Filho para a inauguração do Espaço e a partir dai realizando um trabalho continuado, sempre contando com excelentes profissionais das mais diversas áreas tanto nos espetáculos quanto nos cursos.
Qual o papel do Espaço Mosaico hoje na cultura de Brasília?
Em todos os sentidos, desde o planejamento da
produção, que pode ser feito com mais tempo que nas outras edições, até a
seleção dos espetáculos, que surpreenderam pela qualidade e pela ótima
resposta que tiveram do público presente. O público também vem
aumentando a cada edição e, como o Teatro Mosaico tem capacidade para 80
pessoas, muita gente voltou pra casa sem poder assistir a um ou outro
espetáculo. Para o ano que vem, esperamos acertar novamente mas sem ter
essa preocupação insana de agradar o tempo todo. Achamos que o conflito,
o debate, o questionamento são mais produtivos que o aplauso unânime e
temos esperança de estar contribuindo para que a pesquisa de linguagens
em torno do trabalho do ator se beneficie com nosso projeto.
Eros Impuro foi um dos espetáculos que participaram do Arte e Estética 2012
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