Aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o projeto Eros Impuro agora é retomado, sem nunca ter sido deixado de lado, de fato. Por mais que não tenhamos continuado em sala de ensaio, gestamos o projeto sem parar. Eu e J. Abreu (na época, do mote criativo Jones Schneider). Em seu quinto tratamento, o texto foi submetido ontem a nova leitura. Dessa vez, com a presença de Carlos Chapéu (cenógrafo).
A ideia é que esse seja um projeto de criação compartilhada, no qual todos possam participam sem ter aquela hierarquia vertical. O diretor manda e todos obedecem.
O projeto também vai atender a outra demanda: será alvo de estudo da monografia da minha pós-graduação em direção teatral, na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Vou discutir as dualidades de ser ao mesmo tempo diretor e dramaturgo de Eros Impuro. Nesse sentido, o registro diário é uma formar de cristalizar a processualidade que oficialmente começa a ser escrita ontem, 11.1.11. Um dia forte este.
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