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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O equívoco do dramaturgo

Em uma das leituras de mesa, resolvemos medir o tempo do texto, que deu 26 minutos. Houve um susto porque esse tempo foi considerado pequeno demais. É claro que haverá uma série de transições musicais e de vídeo, além da performance visual de Jones no começo. Mesmo assim, bateu uma inseguraça. Tanto que o dramaturgo resolveu tomar as rédeas e partiu para uma urgente sétima versão, inclusive com uma proposta de mudança dramatúrgica. O personagem Modelo, que até então está no campo da sugestão, surgiu com voz ativa em cena inédita. Foi feita uma leitura dessa sétima versão. E tanto o intérprete quando o diretor, viram a narrativa perder a força. Resultado: sétima versão abortada. Realmente, bateu um desespero no dramaturgo.

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