Quando o diretor, dramaturgo e professor José Fernando chegou em sala de ensaio, estávamos em fase de consolidação do personagem Andrei, sem ainda partir para a representação dos demais personagens que surgem na história, sem também a chegada das projeções e com a ideia do cenário. Ele, portanto, assistiu a um misto entre a proposta de trabalho em cima de Andrei a leitura dos demais personagens. Diante desse híbrido, pode observar e criticar o material, chegando logo a premissa de que "tudo ali poderia ser uma alucinação"!. O que de fato era o objetivo da direção do espetáculo. Pediu então que esse limiar fosse deixado mais claro. Que a plateia entrasse e e não soubesse ao certo se estava diante de um atelier ou um manicômio. Apontou também a necessidade maior de edição no texto para que ele não antecipasse algumas questões fundamentais como o abuso sexual sofrido pelo personagem e motivador da loucura. Essas provocações somadas com a chegada do cenário provocaram o sétimo tratamento, que na verdade, resultou em movimentações de cena, como num sistema coringa. Essas movimentações provocaram a edição do texto/cena.
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