Por sugestão minha, pedi para o ator visitar o HPAP (hospital psiquiátrico do DF). Não se tratava de uma pesquisa de mimesis corpórea, mas sobretudo, uma experiência de olhar antropológico, de observação e de diálogo possível com alguns internos. A visita rendeu um material que se agregou de diferentes formas ao projeto. Diretamente, com ideias de cenas, e indiretamente, já que ele encontrou uma pessoa cuja história pessoal se confunde com a do personagem de Eros Impuro. O seu relato me afetou como dramaturgo já que tinha feito uma pesquisa prévia sobre o tema loucura. Foi muito forte a descrição dessa história para mim sobretudo, que passei a vê-la, por diversas vezes no ensaio
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