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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Obras-primas da arte erótica


LEDA E O CISNE, DE ROSSO FLORENTINO

VENUS DE URBINO, DE TICIANO

CONCERTO DE JOVENS, DE CARAVAGGIO

OS AMORES DE PÁRIS E DE
HELENA, DE DAVID

AMOR E PSIQUE, DE DAVID


AMOR E PSIQUE. DE GÉRARD


DANAE, DE GÉRARD

O SONHO DE ENDIMIÃO; DE GÉRARD


MORFEU E ÍRIS, DE GUÉRIN

SLEEP, DE COURBET


A ORIGEM DO MUNDO, DE COURBET


JOVENS GREGOS PROMOVENDO
UM COMBATE DE AVES, DE GÉROME


PHILIS E DÉMOPHON, DE BURNE-JONES


PAN E PSIQUE, DE BURNE-JONES


PERSEUS , DE BURNE-JONES


FILOSOFIA NO BOUDOIR ,
DE RENÉ MAGRITTE


AS LIGAÇÕES PERIGOSAS.
DE RENÉ MAGRITTE

THE RAPPE , DE RENÉ MAGRITTE


ADÃO E EVA; DE TAMARA DE LEMPICKA


MULHERES NO BANHO, DE TAMARA DE LEMPICKA

BOCA, DE TOM WESSELMAN



Sandra Coutinho

É preciso ter coragem para falar de certos temas. Acho que, às vezes, só o teatro tem condições de encarar de frente questões que a sociedade moralista evita e esconde nos tapetes. A arte erótica, muitas vezes confundidas com pornografia, é matéria-prima, no sentido mais metafísico possível do espetáculo Eros Impuro. O quadro do pintor Andrei, que é capaz de derrubar corpos hipócritas no chão, é ponto de partida para reflexão sobre o valor da obra de arte, que nada tem a ver com a sua transformação numa mercadoria de consumo de galeria.
Underground, lado B do que se vende nos leilões, a arte defendida por unhas e dentes pelo ator J. Abreu (também pintor, li no programa da peça) é teatro vivo que não está no palco para agradar aqueles que querem emendar uma peça com jantar à luz de velas. Saí prenhe de energia, vibração, pensamento com esse espetáculo brasiliense.


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